21 de abr. de 2010

RAPIDINHA!!!

Só um desabafo pois estou com um nó na garganta aiiiiiiiiiiii...

Como tem gente BURRA nesse mundo!!! E juro que me reconheço entre elas algumas vezes!

A Roberta já tinha me alertado: "Taty, fica quietinha... Não saia por ai falando de seu projeto... Se preserve!!!

E o que a BURRA aqui fez??? É claro, saiu contando para os "amigos" sobre seu plano, uma vez que estou realizando um sonho e quero compartilhar essa coisa MARAVILHOSA que eu, a muito CUSTO, estou CONQUISTANDO!!!
Para um desses "amigos" me comparar à situação dele, sem ao menos me parabenizar pela MINHA (SÓ MINHA) conquista. Escutei o SER (que eu considerava pra caramba) falar: vai morar sozinha para ver se você consegue fazer isso???

Hellouuu??? Ahãããm??? Como??? Cadê a parte que a gente fica feliz com a conquista do outro??? BESTEIRA!!! Vamos ignorar o mérito e dramatizar a situação, porque a vida do SER é mais importante!!! PQP!!! A vida do SER quem escolheu foi ELE!!! Se hoje ele não consegue realizar o mesmo SONHO que eu, foi porque ELE (e só ELE) definiu o que era PRIORIDADE!!!

Se o fato de eu morar com meus pais VIABILIZA que realize os MEUS SONHOS, significa que tenho PRIORIDADES DIFERENTES que o SER, que decidiu juntar os trapos e ir morar com outro SER!!!

E se me lembro bem, na época de colégio o pai do SER bancou esse PROJETO cerca de 1 ano!!! QUE BENÇÃO!!! QUE PRIVILÉGIO!!! E, pra refrescar mais ainda a minha memória, eu fiquei MUITO FELIZ POR ELE TER TIDO ESSA OPORTUNIDADE!!! E NUNCA, isso mesmo NUNCA comparei a minha situação com a dele, ou me fiz de "coitadinha" porque sabia o enorme esforço que meu pai fazia para que nunca faltasse nada e tivessemos uma ótima educação.

Agora que consigo realizar um SONHO com o meu próprio trabalho, sem pedir NADA, NENHUM PUTO para ninguém ,sou comparada a um SER com valores caóticos???
Realmente TATIANA, você é uma BURRA...
BURRA por considerar um SER deste como seu AMIGO...
BURRA por sair contato aos 4 olhos gordos do Mundo seus planos e PROJETOS...
BURRA por acreditar que as pessoas PENSAM, se IMPORTAM ou VIBRAM como você...
BURRA por não dicernir O QUE FALAR PRA QUEM FALAR...

Mas tudo bem, a VIDA ensina... E estou precisando APRENDER que AMIGOS que REALMENTE torcem pela sua FELICIDADE são RAROS!!!

Por isso, PRESERVE sua VIDA, PRESERVE seus PROJETOS, RESERVE seus SONHOS... E só compartilhe TUDO isso com quem realmente MEREÇA A SUA AMIZADE!!!

PS.: Como dizia uma pessoa querida... AMIGO É AMIGO, FILHO DA PUTA É FILHO DA PUTA!!! rs

Beijos aos AMIGOS!!!

20 de abr. de 2010

COISAS QUE PERDEMOS PELO CAMINHO!!!

LIGUE O VÍDEO ANTES DE COMEÇAR LER!!!

Não sei se alguém já assistiu a esse filme, o título original é THINGS WE LOST IN THE FIRE, com a Halle Berry, Benicio Del Toro... Sua bilheteria não foi das melhores em 2007, tanto é que eu mesma assisti na TV fechada há um ano.

Segue sinopse retirada do site http://www.adorocinema.com/

“Audrey Burke (Halle Berry) está em choque com a notícia que acaba de receber: Brian (David Duchovny), seu marido, foi morto em um ato de violência o qual ele não tinha qualquer ligação. Audrey agora se sente perdida e, por impulso, recorre a Jerry Sunborne (Benicio Del Toro), um amigo de infância do marido que é também viciado em drogas. Desesperada para preencher o vazio em sua vida que existe desde a morte de Brian, Audrey convida Jerry para morar no quarto anexo à garagem da família. Jerry atualmente está lutando para evitar as drogas e vê nesta oportunidade a chance de se recuperar de vez, já que passa a agir como se fosse o substituo de Brian na vida de Audrey e seus filhos.”

A atuação de Benicio é fantástica e a Halle também não fica atrás, ainda mais com sua caracterização de uma mulher como todas as outras (até o cabelinho ruim ela manteve sem contar que muitas vezes esta com cara de acabada mesmo rs).

A parte mais marcante para mim é quando num jantar com alguns amigos, uma das convidadas começa a fazer perguntas sobre o falecido, no inicio, a conversa fica estranha (confesso que pensei: “mas quem essa menina pensa que é! Puro atrevimento ficar mexendo na ferida dos outros”).

Mas me surpreendi pois a conversa desprendeu uma sucessão de grandes lembranças dos momentos vividos, do jeito, do gosto, das manias de uma pessoa que eles amavam incondicionalmente.

Ao final do filme, minha mãe estava ao lado e comentou com lágrimas nos olhos: “falar de quem não está mais conosco deixa vivo dentro da gente o sentimento que tínhamos por quem se foi.”

Eu senti o que minha mãe pensou, senti sua tristeza, sua agonia e sua cobrança por nunca conseguir fazer isso em relação a minha tia Floripes (irmã dela) que faleceu no dia 19 agosto de 1988, com apenas 27 anos.

Semana passada por intermédio dos guias espirituais, “sonhei” com minha tia Floripes, ela estava linda, vestia uma bata branca com bordados lilás, cabelo solto, castanho-escuro rebelde na altura dos ombros, ao seu redor muitas crianças, quando veio ao meu encontro com um enorme sorriso e um abraço! Ai que saudade daquele abraço! Conseguia sentir o cheiro doce e suave de sua pele. Conversamos brevemente, pois as crianças queriam brincar comigo, só me lembro dela dizer: “Mande um beijo para sua mãe, e peça para que cuide mais de si mesma.”
Ao acordar estava ansiosa para contar a minha mãe, mas com a correria do dia a dia não tive oportunidade. Foi quando sugeri levá-la à São Paulo no próximo sábado, assim passaríamos um tempo juntas.

Bingo! Foi o momento perfeito... No caminho contei o sonho e, imediatamente, seus olhos encheram de lágrimas, nem piscava... Percebi que seus pensamentos foram para bem longe, permitindo explorar recordações e sentimentos que estavam guardados em uma gaveta lacrada de sua memória que nunca ousaria abrir.

Se sentindo a vontade com esse sentimento que transbordava, ela começou a falar sobre a minha tia, sobre o convívio que elas tinham, sobre a amizade e amor que era muito forte entre elas. Contou que quando chegava do trabalho cansada, a Floripes (mais nova que minha mãe) sempre lavava seus pés em uma bacia com água quente fazendo uma massagem maravilhosa, enquanto conversavam sobre como havia sido o dia.

Recordou-se de todos os detalhes que antecederam a morte da minha tia, na época nos mudaríamos para o Rio de Janeiro e minha mãe conseguiu fugir conosco para a casa da Floripes para fazer uma "DESPEDIDA" durante as férias de julho de 1988... Divertiram-se muito durante alguns dias; minha mãe, a Floripes, minha tia Pauléia e a “primaiada” é claro. A mãe conta que o sentimento destes dias era de que elas estavam se despedindo para SEMPRE.

Cerca de 10 dias depois fomos para o Rio de Janeiro e em seguida veio a noticia da descoberta da doença da tia, leucemia em estágio avançado, sendo internada imediatamente. Isto pegou todos da família de surpresa.

A agonia da minha mãe só crescia por estar longe. Conseguiu, a muito custo, vê-la no final de semana, pois meu pai ficou cuidando de nós (eu tinha 06 e a Kátia 08 anos).

Ela passou todo o final de semana no hospital com a minha tia, revezando com meus avôs. Em uma das vezes, ela via na expressão da tia Floripes a força que fazia para mostrar que estava tudo bem, dizendo que não estava com dor e que iria ficar boa logo, tudo isso para acalmar a todos.

Na segunda-feira minha mãe, com o coração na mão e dividida entre ficar com a irmã e ficar conosco, uma vez que meu pai precisava trabalhar, pegou o ônibus de volta ao Rio de Janeiro, ao desembarcar na rodoviária ligou para a minha avó na tentativa de avisar que havia chego e saber noticias da tia Floripes... Mas só dava sinal de ocupada, decidiu ir ao banheiro e depois tentaria novamente. Ao entrar; começa a tocar a música “Ave Maria”, minha mãe se dispara a chorar, naquele exato momento ela soube que minha tia havia partido!

Realmente, ela ficou em coma durante uma semana. As expectativas de melhoras eram bem pequenas. Meu tio Estevan foi até o Rio de Janeiro nos buscar, pois minha mãe tinha que estar ao lado da família.

Foram momentos tumultuados, extremamente cansativo, desgastante e de muita fé. Minha tia teve uma súbita melhora, o que encheu os corações de esperança e alegria momentânea, sendo que duas horas mais tarde, no dia 19 de agosto de 1988 , a Floripes filha, irmã, esposa, mãe, tia e amiga deixou sua marca em nossas vidas.

Minha mãe não tocava nesse assunto há mais de 20 anos... Em cerca de 1:30 de conversa, ela reviveu todos os momentos falando de cada detalhe minuciosamente, cheia de emoção, cheia de amor, cheia de saudade, cheia de vida. Foi quando olhou nos meus olhos (as duas já estavam mais que chorando rs) e disse:

“Muito obrigada por me fazer sentir isso tudo VIVO dentro de mim, achava que tinha me tornado uma pessoa fria e sem sentimento, isso tudo fez aquecer meu coração de amor, estou transbordando por me sentir VIVA.”

Não precisa dizer que desabei né? Minha mãe, minha coisa mais rica, mais valiosa desta vida, que eu admiro, venero e amo com toda a minha FORÇA, só tenho a agradecer pela minúscula oportunidade de retribuir a todo o AMOR incondicional que a senhora tem por mim!!!

Novamente, agradeço a vida que deu a minha mãe EXATAMENTE aquilo que ela precisava, já sabia e não praticava, ou seja, uma forma de redescobrir que as pessoas que amamos DEVEM ficar vivas dentro da gente!

MÃE TE AMO!!!
Vó & Mamis

Thanks!!!


Obrigada a todos pelos comentários do meu primeiro post “A DOR”... Vocês não imaginam o quanto incentivaram para que este seja REALMENTE o primeiro de muitos.

E sei que com o tempo ele vai ficando com a minha cara!!!

Nê... amei que você apareceu, em agosto estarei ai!!! Mais detalhes te mando por email!!!

Beijoos no coração de todos!

18 de abr. de 2010

A DOR...

Odeio sentir qualquer tipo de DOR, com exceção daquela "dorzinha" muscular após a prática de squash ou musculação... Essa dá a sensação de DEVER CUMPRIDO, mesmo que momentâneo... ahahah

Dor de cabeça, quem me conhece sabe que quando tenho enxaqueca sai de baixo... Pra mim é umas da piores... Todo barulho incomoda, cheiro enjoa, luz dá tontura, é horrível.


Mas até que ponto o ser humano pode resistir a DOR? Será que conhecemos o nosso limite? A DOR física e psicológica está diretamente ligada? Ou não???

Lembro de uma reportagem no Globo Repórter que falava sobre DOR, e uma das matérias era com uma mulher de 23 anos que NUNCA, isso mesmo NUNCA sentiu DOR nenhuma... (Caso queiram ler a matéria, segue link http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1387031-16619,00-CONHECA+A+MULHER+QUE+NUNCA+SENTIU+DOR.html)

Estava vendo a reportagem com a minha mãe e fiquei perplexa... Sempre quando sentimos dor, desejamos que passe logo, indo além da imaginação com o pensamento: “nossa como nunca queria sentir dor, seria MARAVILHOSO”.

Mas não é... Essa mulher nunca sabe se a temperatura da água está quente demais, se o óleo da batatinha respinga queimando a pele. Se a comida que dá para os filhos está “pelando”. Ela nasceu com insensibilidade congenita à DOR, uma mutação raríssima, o que resultou em inúmeras cicatrizes por todo o corpo.

Vendo por esse lado, até que não é tão ruim sentir DOR. Ruim mesmo é se entregar-se à ela.

Esse final de semana estive na minha madrinha de 84 anos de idade LÚCIDA. Imagina uma mulher que na década de 70 era INDEPENDENTE, linda e deslumbrante, com formas arredondadas, seios fartos (pois é naquela época gordinha era sinônimo de saúde e beleza). Uma verdadeira espanhola, com sangue frio, sem medir palavras para expressar o que pensava. Sempre fez o que quis e com quem quis isso mesmo, manteve muitos homens aos seus pés, sugando-os, sendo considerada uma piriguete pela maioria das damas da alta sociedade de São Paulo na época. Foi a primeira mulher do bairro Cambuci a ter um carro zero km, sendo mais específica um Gol (carro do ano na década de 80, e ele ainda existe intacto, parece de colecionador rs).

Uma mulher FORTE, que independente do problema ou dar DOR, nunca se entregava sendo muito dura e arrogante com tudo e todos. Ela não casou, não teve filhos, viveu para ela e por ela. Tudo que conquistou foi com muito esforço, e duvido que tenha sido tão ética quanto deveria.

Sem julgamentos, porque acredito que não existe CERTO ou ERRADO, e sim que cada um toma a decisão de acordo com o que sabe, naquele exato momento.
Hoje, minha madrinha Antônia encontra-se em um estado de CAOS total... Cerca de dois meses ela fez uma colonoscopia e descobriu-se um tumor maligno no reto. Após cirurgia, ela esta sendo submetida a sessões de radioterapia (25) e quimioterapia (8) para que cesse a oportunidade de desenvolvimento do câncer.

Quase sem dentes na boca, com os cabelos caindo, reclamando de DOR a cada instante, sem vontade de nada. Essa realmente não é a MULHER que conheci, de fato nem poderia por causa da idade. O que não entendo, é que como ela esta se ENTREGANDO a doença. Ela não toma nem banho!!!! Porém ela ainda continua TÃO LÚCIDA e TÃO TEIMOSA quanto antes. Ela chegou a implicar que a porta estava batendo, expliquei que o gancho que prendia estava quebrado, ela não acreditou e foi lá ver, depois me pediu para que arrumasse outro gancho!!! Ah pelo amooor!!! Como que essa mulher que luta, que teima, que exige, que briga até com a sombra, xinga Deus e o mundo (e xinga mesmo), trata os outros com desdém, se entrega a DOR??? Como???

Por isso que retomo a pergunta acima: A DOR física e psicológica está diretamente ligada? Ou não???

A DOR, a doença nos coloca num patamar de igualdade, na qual temos que ser solidários e humildes, a ponto de aprendermos com a situação.

Acho que neste caso, infelizmente ela não tem esse discernimento e nem vontade, pois aqui o que vale é só ELA, o interesse dela, o orgulho, independente de quem esteja perto, de quem ela tenha que magoar.

A vida está dando a ela a oportunidade de se redimir com quem, um dia, ela magoou muito... A vida está dando a ela EXATAMENTE o que ela precisa... Porém só depende dela, humildemente, entender esta lição.

Por isso acredito, que a DOR física existe, é fato! Quebrar a perna DÓI, quando a manicure tira aquele “bife” do nosso dedo DÓI, não esperar o café esfriar e dar aquele gole; queima e DÓI...

Agora, ver uma pessoa que você AMA INCONDICIONALMENTE ser magoada por alguém DÓI... DÓI ter que ficar calada sem poder fazer nada, só administrando esse sentimento... Um nó na garganta, um aperto no peito, sintomas físicos leves, que exige muito AMOR para não nos entregarmos a DOR psicológica.

Primeiro de muitos...

Este é meu primeiro post... Fui descobrindo este meio por causa de duas grandes amigas que ( e Li) , e confesso: ESTOU APAIXONADA... Acompanho as aventuras, as histórias, as viagens, os momentos e até as receitas destas pessoas que amo... E pensei comigo: Por que não??? ahaaaaaammm
Estou brigando muito com as ferramentas deste meio, mas aos poucos vou me aperfeiçoando, por isso: TENHAM PACIÊNCIA...

Enfim, esta vai ser uma forma de organizar as ideias, pensamentos, sonhos e sentimentos...

Um beijo.